Será que algum dia chegamos a encontrar o nosso propósito?
Já alguma vez pensaste no teu propósito de vida? O que realmente queres fazer da tua vida?
É sem dúvida uma questão pesada, que levanta outras questões e muitas das vezes não temos resposta.
Vivemos numa era em que estamos constante a ser bombardeados com informação, a ter que dar feedback constante dos assuntos que temos entre mãos, alimentado a nossa sede de novidade com as notificações que vão surgindo e só “desligamos” quando o smartphone está sem bateria ou estamos a dormir. Contudo, ouvimos muitas vezes uma voz dentro de nós que diz que temos parar, dar mais atenção à família e aos amigos, e que a vida não pode ser só trabalho e querer ser os melhores em tudo o que estamos envolvidos.
Se na vida é suposto ter um propósito, como é que descobrimos isso?
1. Pára de procurar por isso. Começa a viver com isso.
Pode parecer estranho, mas a primeira coisa que devemos fazer é parar de procurar o nosso propósito, porque certamente poderemos nunca saber qual o nosso propósito.
Ao longo da nossa vida, vão surgindo oportunidades, projetos e sinais sobre aquilo que podemos fazer e alcançar, apesar de termos de correr riscos que são necessários para lá chegarmos. Contudo, não devemos viver obcecados pelo nosso propósito.
Dica: Se realmente desejas alcançar o teu potencial e viver uma vida mais significativa, para de procurar por um propósito e começa a viver com propósito.
2. Pergunte a ti mesmo: “Em que é que eu sou útil?”
Em vez de perguntares o que precisas ou o que queres, pergunta: “Em que é que eu sou útil?”
Se realmente quiseres fazer diferença no mundo, na sociedade ou mesmo na tua comunidade, reflete sobre isso. Por vezes queremos fazer grandes coisas que requerem imensos recursos, mas com pouco podemos fazer a diferença. Exemplos: participar numa iniciativa de voluntariado, colaborar com uma organização sem fins lucrativos ou de caridade, etc.
Não é preciso muito para fazer a diferença, basta ter iniciativa e começar a pôr as mãos à obra.
“Pensa grande, começa pequeno e age rápido!”
3. Toma medidas de ação
O nosso propósito está relacionado com os nossos talentos, contudo não basta pensar no que somos “bons”, ouvir palestras motivacionais ou fazer um retiro numa montanha. Nós acabamos por descobrir aquilo que sabemos fazer melhor quando decidimos agir.
Tal como fazer exercício com regularidade ou ter o desejo de fazer uma maratona, o que temos de fazer é começar a correr os primeiros 100 metros, evoluir diariamente e incluir o nosso objetivo nas nossas rotinas diárias. Novamente, pensa em grande e começa pequeno.
Sem um plano de ação concreto e sem tornar determinadas ações em rotinas, o desejo que muitas vezes sentimos, principalmente no início de cada ano, irá por água abaixo e acabaremos insatisfeitos.
Se realmente queres fazer acontecer alguma coisa, simplesmente começa! Nem que sejam 10, 20 ou 30 minutos por dia ou mesmo 1x por semana, mas começa! Não há outra solução para lá chegar.
4. Revê o teu estado
Não saberemos onde estamos se não pararmos, analisarmos e refletirmos sobre o que já percorremos e alcançamos. Sempre que possível faz as seguintes questões:
– Essa foi a melhor forma que usei o meu tempo?
– Posso fazer melhor?
– Estou a fazer demais?
– Posso delegar em alguém ou devo passar mais tempo a fazê-lo?
Na verdade, não temos apenas um único propósito, mas vários. Quando temos 17 anos, certamente é acabar o secundário, tirar carta de condução, ir para a Universidade ou começar a trabalhar. Com 30 anos, temos outros e com 50 outros. As coisas mudam e devemos saber aceitar essa mudança.
Quando vivemos a vida perguntando em que é que somos úteis, adaptamo-nos, mudamos e crescemos. Ao longo do percurso, estaremos disponíveis para ajudar e colaborar com outros, percebendo aquilo que nos faz feliz, onde queremos estar e ser úteis.
No fim, se identificamos ou não o nosso propósito, já passamos a maior parte da nossa vida a ajudar os outros e a viver com propósito.
Inspiração: Want to Find Your Purpose? Stop Looking for It. Start Living With It.
PMExecutivo 