guy-kawasaki-speakerPartilhamos quatro segredos de Guy Kawasaki, guru de tecnologia, que trabalhou em Silicon Valley durante mais de 30 anos, parte deles com Steve Jobs durante um período muito inspirador. 

  1. Assuma a sua ignorância
Quando olha para os empresários que mudaram o mundo, apercebe-se de que a maioria o fez quando ainda era jovem. O motivo é simples: quando somos jovens, não temos a noção do que não sabemos. E isso faz com que nos sintamos poderosos. Se soubéssemos a dificuldade do caminho que estamos prestes a iniciar, provavelmente ficaríamos quietos.


  1. Não se preocupe, arrisque
Muitas pessoas passam demasiado tempo a planear, e muito pouco tempo a fazer. Segundo a experiência de Kawasaki, não é preciso um plano de negócios de 50 páginas, com detalhes sobre a tecnologia, estratégia de implantação, antecedentes da equipa, para no quarto mês do quinto ano saber quanto irá gastar num toner.
O melhor argumento de um empresário é: “Deixe-me mostrar-lhe o produto.” Esse é o primeiro passo para mudar o mundo: começar.
Lance o produto. Descubra à medida que vai avançando. O mais importante não é onde começou. Mas sim a rapidez com que consegue mudar.
como-elaborar-um-plano-de-negocios-300x194


  1. Escolha pessoas que adoram o que fazem
Ao selecionar possíveis funcionários, a maioria das pessoas aplicam dois critérios: formação e experiência profissional. Guy Kawasaki aprendeu que o segredo para formar uma equipa de pessoas que vão mudar o mundo consigo é adicionar mais um: eles adoram o que fazemos?
Eles adoram o facto de construirmos um automóvel, de produzirmos uma prancha de surf, de criarmos um website? O candidato pode ter a formação certa e a experiência profissional adequada, mas se não tiver a paixão, se a ideia de que irá trabalhar nisto não acelerar a sua pulsação, não é a pessoa certa para si. Em caso de dúvida entre a experiência profissional e a formação, escolha a pessoa que adora o que faz.


  1. Evolução constante
O ponto de partida essencial para quem pretende inovar é estar em constante evolução. Em vez de ficar concentrado no mesmo projeto, tentando melhorá-lo em 10%, passe ao nível seguinte.
Um exemplo: em 1900, nos EUA, havia quem dedicasse a recolher gelo num lago gelado, para o comercializar noutro local. Trinta anos mais tarde, surgiram fábricas de gelo que era colocado em camiões e vendido porta a porta. Hoje, todos temos a nossa própria fábrica de algo pessoal: chama-se frigorífico.
Nenhum “colhedor”de gelo se tornou numa fábrica de gelo, e nenhuma fábrica de gelo se transformou numa empresa de frigoríficos. E é este o problema: a maioria das organizações definem-se pelo que já fazem. No entanto, as grandes tecnologias que podem mudar o mundo surgem porque alcançam o nível seguinte. E não porque conseguiram melhorar um pouco o seu desempenho no mesmo nível.


_4Bbilhv
Perfil de Guy Kawasaki
É um dos rostos mais proeminentes de Silicon Valley. Iniciou a sua carreira na Apple, a trabalhar com Steve Jobs e promover o primeiro Macintosh, em 1984. É um autor e orador conceituado e um investidor de capital de risco de sucesso. É um surfista ávido – e um embaixador da Mercedes-Benz.


Créditos: Mercedes-Benz magazine