O famoso brainstorming no seu modelo atual não funciona tão bem como as equipas de brainstorming sugerem e defendem. Na verdade, as ideias iniciais tendem a influenciar de forma desapropriada o resto do debate de ideais e por isso queremos dar a conhecer o brainwriting.
Segundo Leigh Thompson, professora de gestão na Kellogg School, “o brainstorming apesar de ser uma coisa “sexy”, as pessoas debitam inúmeras ideias e quando uma pessoa está a falar sobre a sua ideia, os outros simplesmente não conseguem pensar nas suas próprias ideias”. De forma sub-consciente, vamos assimilando as ideias daqueles que falam primeiro e acabam por não deixar os restantes partilhar as suas ideias.
O brainstorming favorece as primeiras ideias, fazendo com que haja ideias menos criativas. Infelizmente, as primeiras ideias que costumam ser as mais longas, tomam tempo e energia, deixando de parte muito outras ideias boas.
Mas há uma solução! O brainwriting, que se traduz numa solução muito simples: escreva primeiro, fale depois. Desta forma o brainstorming irá funcionar muito melhor se antes ou no início da reunião, os intervenientes escreverem as ideias e posteriormente as partilharem até que sejam eleitas as melhores.
Ideias-chave a reter:
– Na maioria das reuniões com brainstorming “tradicional”, algumas pessoas (2 a 3) tomam conta de 60-75% da reunião. Com o brainwriting, todas as pessoas tem oportunidade de partilhar as suas ideias sem qualquer tipo de censura;
– Estudos comprovam que os grupos de brainwriting geram 20% mais ideais e 42% mais ideias originais comparado com o sistema tradicional de brainstorming;
– O brainwriting traduz-se numa solução muito simples: escreva primeiro, fale depois.
by Tiago Coelho